Arte Românica e Arte Bizantina

Arte Românica

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A arte românica é o nome dado ao estilo artístico na Europa entre os séculos XI e XIII, no período da historia da arte chamada Românico. Esse estilo é visto principalmente nas igrejas católicas construídas depois do crescimento do cristianismo na Europa. Foi o primeiro a mostrar as características comuns em várias regiões.

Historia

Depois de vários problemas, desde o fim do império romano até o século XI, a Europa Medieval vive um momento de estabilidade. O comércio que até então era inativo, volta a florescer e as cidades começam a se estabilizar e prosperar.
Até esse período a arte era difusa e variava entre diversos povos europeus, mas isso não demorou de mudar, por conta do crescente “entusiasmo religioso” vivido na época, cujos fatores de crescimento se dão, as constantes peregrinações e cruzada para a libertação da Terra Santa. O nome Românico foi um nome plausível em vista que a Europa tinha “romanizada”, desde o início da Idade média. A única coisa que faltava era um poder centralizado, que até certo ponto era ocupado pelo Papa.

Características

Igreja de peregrinação

As igrejas de peregrinação são uma forte característica dessa época. Essa igrejas se encontravam em caminho para lugares sagrados, serviam de pausa e descanso para peregrinos, também ofereciam “relíquias” como objetos que pertenceram a Jesus, os cravos que o pregaram na Cruz, e até mesmo fios de cabelo da Virgem Maria.

Mosteiros

“Os mosteiros foram importantes para o estabelecimento da arquitetura românica, principalmente os das ordens de Cluny e Cister. Desse conjunto característico, a dependência a se destacar é o claustro, por vincular o mosteiro ao templo e por ser a dependência mais bem cuidada do ponto de vista artístico. Geralmente possuem quatro lados, com tendência a formar quadrados perfeitos, e quatro corredores resultantes em pórticos abertos com arcadas sustentadas por colunas.”

Expressões

Arquitetura

“A arquitetura em pedra vem reforçar a característica de monumentalidade e fortaleza, possível depois de toda a evolução dos meios construtivos. Os conjuntos arquitetônicos seguem, geralmente, a planta basilical, uma, três ou cinco naves (geralmente três), colunas que sustentavam as abóbadas e um aspecto maciço e horizontal (mesmo que muitas das igrejas sejam bem altas). As paredes são cegas, pois não é possível, ou é muito difícil, abrir grandes janelas nas paredes, já que elas servem como estrutura e suportam todo o teto. Haverá grande decoração, externa e internamente, através de esculturas nos tímpanos nas portas de entrada e nos capitéis e colunas, e pintura parietal nas absides e abóbadas das naves.”

Escultura

A escultura renasce no período românico, depois de muitos anos esquecida. O auge da escultura ocorre quando começa o estilo realista. A escultura é sempre ligada á arquitetura e é feita sem deixar espaços sem uso.
Sua maior característica é o simbolismo, nada é feito para retratar fielmente a imagem verdadeira dos seres nem objetos, muitas vezes as imagens vinham da própria imaginação.

Pintura

A pintura não se destaca tanto nesses período como a arquitetura, tendo como principais exemplos a Pintura Mural, as iluminuras e tapeçarias. As pinturas feitas nas paredes dependiam muito da arquitetura e tinha uma função didática, numa época em que poucos sabiam ler, a pintura era um meio de levar a mensagem do cristianismo.









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Arte Bizantina

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No século IV com a invasão dos Bárbaros no Império Romano, o Imperador Constantino I muda a capital do Império para Bizâncio, uma antiga cidade grega que mais tarde foi renomeada para Constantinopla, em homenagem ao Imperador Romano. Em Bizâncio uma série de fatores influencia a ascensão de uma nova expressão artística, a arte bizantina.
A arte Bizantina vive seu auge no século VI, durante o reinado do Imperador Justiniano ao qual ocorre uma crise denominada Iconoclasta em que qualquer imagem Santa é destruída, por conta de conflitos políticos entre os Imperadores e o Clero.
Quando ocorreu a queda do Império Romano Ocidental em 476 d.C., permanece ainda nas regiões onde floresce a ortodoxia grega, e que se estende até a segunda metade do século XV e grande parte do século XVI, esse movimento chega a atravessar o Império Bizâncio e atinge, por exemplo, os países Eslavos.

Influências

Devido a localização de Constantinopla faz com que a arte Bizantina absorva influências de Roma, da Grécia e do Oriente.
“A arte bizantina está intimamente relacionada com a religião, obedecendo a um clero fortalecido que possui, além das suas funções naturais, as funções de organizar também as artes, e que consequentemente relega os artistas ao papel de meros executores.”

Expressões

Pintura

Em Bizâncio no século V, surgiu um novo império Cristão que durou cerca de mil anos, que criou uma nova forma de arte, nascida do cristianismo. Nas antigas catacumbas cristãs, existe uma série de murais que referem as perseguições aos Cristãos nos séculos III e IV. São os primeiros exemplos de pintura Bizantina.
Com o reconhecimento do culto livre aos cristãos do império Romano, feito pelo imperador Constantino no século IV, a arte cristã evolui para a arte Bizantina. Os ícones marcam esta primeira etapa da arte bizantina.

Mosaico

O mosaico é a maior expressão da arte bizantina, destinado para decorar paredes e abóbadas, e principalmente como de fonte de instrução e guia espiritual para fiéis, mostrando momentos da vida de Cristo, dos profetas e de vários imperadores. No mosaico as pessoas são representadas de frente e verticalizadas para criar certa espiritualidade; a perspectiva e o volume são ignorados e o dourado é utilizado em abundância, pela sua associação a um dos maiores bens materiais: o ouro.

Arquitetura

A arquitetura bizantina, foi herdeira do arco, da abóbada e da cúpula, também do plano centrado, da forma quadrada ou em cruz grega , com cúpula central e absides laterais.
Um dos grandes trunfos das arquiteta bizantina é a Catedral de Santa Sofia, que foi projetada pelos arquitectos Antêmio de Tralles e Isidoro de Mileto, ela possui uma cúpula de 55 metros apoiada em quatro arcos plenos. “Esta técnica permite uma cúpula extremamente elevada a ponto de sugerir, por associação à abóbada celeste, sentimentos de universalidade e poder absoluto. Apresenta pinturas nas paredes, colunas com capitel ricamente decorado com mosaicos e chão de mármore polido.”

Escultura

O gosto de decoração com esculturas nessa época não é tão grande quanto em outras épocas do Império Romano. Um dos poucos exemplos que são encontradas são baixos-relevos encontrados em decorações de monumentos.

Veja alguns Exemplos da arte Bizantina:









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